Olá, Monologers!
Na quinta-feira do dia 14 de Novembro, assisti à "Blast!" e ao espetáculo "À espera de Godot".
A "Blast" é uma espécie de conferência com artistas da área do teatro e
do cinema, com o objetivo de partilharem as suas experiências
artísticas. É um evento organizado pela minha faculdade, Escola Superior
de Teatro e Cinema, que acontece em quase todas as quintas-feiras e que
também é aberto ao público exterior. Tive a oportunidade de conversar
com Carlos Pimenta, que por acaso foi o encenador da peça "À Espera de
Godot", que vos vou falar a seguir.
Não conhecia o Carlos Pimenta nem o seu trabalho. Nesta "Blast!", o encenador falou somente do processo do trabalho da peça que referi. Por um lado, foi bom porque conheci um pouco mais sobre como a peça foi realizada, por outro lado, eu gostaria de conhecer mais sobre as experiências do Carlos Pimenta. Acho muito interessante saber como é que os artistas iniciaram a sua carreia, pelo simples motivo de que estou no início desta viagem e é bom conversar com alguém que talvez já tenha alcançado muitos dos seus objetivos, dá-me mais forças para alcançar também os meus. Quanto à “explicação” sobre “À Espera de Godot”, o Carlos Pimenta não quis desvendar todos os segredos do espetáculo porque afinal fui assistir nesse mesmo dia, mas a forma objetiva e com ótima perceção da arte, do surpreender o espetador e o tentar inovar, fizeram-se muito presentes no discurso do encenador, nota-se que é uma pessoa muito inteligente e com os pés bem assentes na terra, acho isso muito importante.
No Teatro São Luiz, assisti então à peça “À Espera de Godot” de Samuel Beckett, do qual eu estava muito curiosa devido à conferência com o encenador Carlos Pimenta. A peça foi interpretada por Ivo Alexandre, Jorge Pinto, António Durães, António Parra e Leandro Havelda. Eu gosto muito desta peça, conheci-a enquanto frequentava o curso de Artes de Espetáculo – Interpretação e cheguei a interpretar algumas cenas, o que foi muito bom! Uma coisa que reparei, é que as indicações cénicas são muito pormenorizadas e isso pode ou não condicionar o ator, cabe ao encenador optar por fazer o que lá está ou não. Senti um bocado isto nesta encenação de Carlos Pimenta, gostei do espetáculo, mas esperava talvez (devido à conversa) algo mais diferente e que este se tivesse atrevido a transformar mais coisas e dar outro tipo de marcações, uma coisa completamente diferente do que Beckett escreveu. Mas gostei muito do espetáculo, fez-me recordar alguns momentos do curso passado e foi bom ver como “os profissionais” interpretam, este texto que tanto faz nos pensar, e a meu ver, que retrata muito do ser humano.
Não conhecia o Carlos Pimenta nem o seu trabalho. Nesta "Blast!", o encenador falou somente do processo do trabalho da peça que referi. Por um lado, foi bom porque conheci um pouco mais sobre como a peça foi realizada, por outro lado, eu gostaria de conhecer mais sobre as experiências do Carlos Pimenta. Acho muito interessante saber como é que os artistas iniciaram a sua carreia, pelo simples motivo de que estou no início desta viagem e é bom conversar com alguém que talvez já tenha alcançado muitos dos seus objetivos, dá-me mais forças para alcançar também os meus. Quanto à “explicação” sobre “À Espera de Godot”, o Carlos Pimenta não quis desvendar todos os segredos do espetáculo porque afinal fui assistir nesse mesmo dia, mas a forma objetiva e com ótima perceção da arte, do surpreender o espetador e o tentar inovar, fizeram-se muito presentes no discurso do encenador, nota-se que é uma pessoa muito inteligente e com os pés bem assentes na terra, acho isso muito importante.
No Teatro São Luiz, assisti então à peça “À Espera de Godot” de Samuel Beckett, do qual eu estava muito curiosa devido à conferência com o encenador Carlos Pimenta. A peça foi interpretada por Ivo Alexandre, Jorge Pinto, António Durães, António Parra e Leandro Havelda. Eu gosto muito desta peça, conheci-a enquanto frequentava o curso de Artes de Espetáculo – Interpretação e cheguei a interpretar algumas cenas, o que foi muito bom! Uma coisa que reparei, é que as indicações cénicas são muito pormenorizadas e isso pode ou não condicionar o ator, cabe ao encenador optar por fazer o que lá está ou não. Senti um bocado isto nesta encenação de Carlos Pimenta, gostei do espetáculo, mas esperava talvez (devido à conversa) algo mais diferente e que este se tivesse atrevido a transformar mais coisas e dar outro tipo de marcações, uma coisa completamente diferente do que Beckett escreveu. Mas gostei muito do espetáculo, fez-me recordar alguns momentos do curso passado e foi bom ver como “os profissionais” interpretam, este texto que tanto faz nos pensar, e a meu ver, que retrata muito do ser humano.
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"Godot, é de ti que todos nós, seres humanos, esperamos.” CirilaBossuet.
Com um beijinho repleto de Arte, Cirila Bossuet.
Monologers, Hello!
On Thursday the 14th of November I attended the "Blast!" and the show "Waiting for Godot".
The "Blast" is a kind of conference with the artists of theater and film, aiming to share their artistic experiences. It is an event organized by my college, the School of Theatre and Cinema, which happens in almost every Thursdays and that is also open to the public outside. I had the opportunity to talk with Carlos Pimenta, who by chance was the director of the play "Waiting for Godot", which you will talk next.
The "Blast" is a kind of conference with the artists of theater and film, aiming to share their artistic experiences. It is an event organized by my college, the School of Theatre and Cinema, which happens in almost every Thursdays and that is also open to the public outside. I had the opportunity to talk with Carlos Pimenta, who by chance was the director of the play "Waiting for Godot", which you will talk next.
Did not know Carlos Pimenta nor his work. This " Blast ! " , The director said the only part of the job I mentioned process. On
the one hand , it was good because I knew a little more about how the
piece was made , on the other hand, I would like to know more about
the experiences of Carlos Pimenta. I
find it very interesting to know how the artists started his career ,
for the simple reason that I'm at the beginning of this journey and it
is good to talk to someone who may have already achieved many of its
goals , give me the strength to also achieve my . As
for the " explanation " about " Waiting for Godot " , Carlos Pimenta
did not unravel all the secrets of the show anyway because I was
watching that day , but the objective and with great perception of art,
fashion and surprise the spectator trying to innovate ,
there have been very present in the speech of the director, we note
that is a very intelligent person and with their feet firmly on the
ground , I find it very important.
In
São Luiz Theatre , then watched the play " Waiting for Godot " by
Samuel Beckett , which I was very curious because the conference with
director Carlos Pimenta. The piece was played by Ivo Alexandre Jorge Pinto , António Durães , Antonio Parra and Leandro Havelda . I
really like this piece , I met her while attending the course in Arts
Entertainment - Interpretation and got to play some scenes , which was
very good! One
thing I noticed is that the scenic indications are very detailed and it
may or may not make the actor, it is for the director choose to do what
is there or not . I
felt a bit of that in this scenario Carlos Pimenta , enjoyed the show,
but perhaps expected ( due to the conversation) something more different
and that if he had dared to turn more things and give other type of
markings , something completely different than Beckett wrote . But
I liked the show, I was reminded a few times in the past and it was
good to see the course as " professionals " interpret , this text
reminds us of both , and in my view , portraying very human .
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"Godot is about you that we, human beings , hope." CirilaBossuet.
With a kiss full of Art , Cirila Bossuet .
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